A Controladoria-Geral da União (CGU) lançou no último dia 22, o guia "Programa de Integridade: diretrizes para empresas privadas, objetivando dar suporte e orientação às empresas que vendem para o Poder público combater a corrupção, trazendo normas e orientações que permitirão às empresas construir ou aperfeiçoar instrumentos destinados à prevenção, detecção e remediação de atos de corrupção na Administração Pública.
O documento apresenta exemplos práticos de conduta de combate à corrupção, como suborno de agentes públicos nacionais ou estrangeiros, fraude em processos licitatórios, embaraço às atividades de investigação ou fiscalização de órgãos, entidades ou agentes públicos.
Segundo o ministro-chefe da CGU, Valdir Simão, é inegável que as punições e exigências estabelecidas na Lei Anticorrupção trouxeram à tona importantes reflexões sobre o papel das empresas na luta contra a corrupção. “Entretanto, mais do que evitar possíveis penalidades, as empresas devem perceber que investir em integridade é bom para o próprio negócio. Pensar em um ambiente de negócios íntegro possibilita evoluir para um mercado em que características éticas das empresas tornam-se um diferencial no mundo corporativo”, explica.
Pessoalmente, concordo que as empresas que atuam de forma lícita devem, sim, adotar mecanismos de combate a esse câncer que é a corrupção, não se deixando levar por aparentes "vantagens" que lhes são oferecidas em troca de contratos obtidos por meio de licitações fraudulentas. E nesse sentido, a iniciativa é muito interessante.
Vou analisar o documento e posto aqui as minhas impressões. Quem quiser, pode utilizar esse canal para comentar ou tirar dúvidas.
Segue o link do Guia: http://goo.gl/AKq2CI
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